Na tarde de sexta-feira (20/11), quando em diversos cantos do país populares relembravam o Dia da Consciência Negra protestando contra o assassinato de João Alberto Silveira Freitas, o homem negro, de 40 anos, que na véspera foi sufocado por seguranças do Carrefour de Porto Alegre (RS), a polícia militar do Ceará – estado governado pelo PT – agredia com violência, gás de pimenta e balas de borracha, mulheres, crianças e jovens.
O grupo, composto basicamente por parentes de presos, manifestava-se lembrando que a maior parte da população carcerária é de negros e pobres. Reclamava também da violência dentro dos presídios cearenses. Contavam com o apoio da Pastoral Carcerária da Diocese de Fortaleza, através do padre Marcos Pessiane e duas freiras que prestam assistência aos presos.
Nem a presença deles impediu a violência. Três pessoas acabaram presas. Enquanto o governador Camilo Santana mantém-se calado, o procurador-geral de Justiça do Ceará, Manuel Pinheiro, mandou instaurar uma investigação.
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