A Polícia Militar Ambiental (PMA) em Mato Grosso do Sul divulgou na manhã deste domingo (24/12), a informação de que policiais da corporação conseguiram apreender na Rodovia BR-163, nas imediações do município de Naviraí, Região Sul do Estado, um carregamento ilegal de formol, substância altamente poluidora e prejudicial à saúde humana.
De acordo com informações da Assessoria de Comunicação da PMA/MS, a apreensão aconteceu na última quinta-feira (21/12), durante uma fiscalização de rotina. O motorista da carreta foi autuado e a empresa responsável pela carga multada em R$ 2 milhões.
Segundo os dados que constam no Auto de Infração (AI), os quais foram repassados à imprensa, os policiais militares ambientais faziam uma blitz na rodovia quando avistaram uma carreta e sinalizaram para que o condutor parasse o veículo.
Durante a abordagem, os policiais checaram os documentos do condutor e os do veículo e constataram que os mesmos estavam aparentemente em ordem. No entanto, ao checarem os documentos da carga, cerca de 10 toneladas de formol, os policiais constataram que os mesmos estavam irregulares.
Os documentos da carga estavam em ordem, mas o condutor não possuía documentação expedida por um órgão ambiental autorizando-o a transportar carga perigosa. O formol é um produto tóxico e altamente corrosivo.
Diante dos fatos, os policiais militares ambientais autuaram administrativamente o motorista e a empresa responsável pela carga, cuja sede fica localizada em Curitiba (PR). Os proprietários da empresa também foram multados em R$ 2 milhões.
A carreta com o carregamento de formol saiu do município de Palhoça (SC) com destino a Sidrolândia (MS), quando foi parada em uma blitz na Rodovia BR-163, nas imediações do município de Naviraí.
O julgamento do flagrante e as penalidades cabíveis ao caso será analisado pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), em data ainda a ser divulgada.
A carreta, a carga de formol e o motorista foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil de Naviraí, onde todas as providências cabíveis foram tomadas.
O motorista e os proprietários da empresa foram autuados por crime ambiental e vão responder a processo em liberdade. Caso sejam condenados, poderão pegar penas que variam de 1 a 4 anos de prisão.
Com informações da Assessoria de Comunicação da PMA/MS