Morar em condomínio é algo que tem atraído cada vez mais pessoas, muitos optam por esse tipo de moradia devido a segurança, alguns pelos benefícios de ter uma área de lazer, mas é fato que morar em um ambiente com tantas pessoas precisa de regras e disciplina para que todos convivam em perfeita harmonia e para isso existe a presença do síndico.
O síndico pode ser morador do condomínio ou não, é ele quem controla a folha de pagamento dos funcionários, delega funções de auditoria para outros moradores, decide sobre melhorias no condomínio, convoca reuniões, cobra pagamentos atrasados e mantém a ordem e a tranquilidade entre os moradores.
Antigamente essa função se concentrava em uma pessoa só, porém hoje poucos têm disponibilidade para conciliar o trabalho formal, a família e o lazer com as responsabilidades de gerenciar um condomínio, que pode chegar a ter mais de 100 famílias.
Portanto, as formas de gestão dos condomínios sofreram mudanças, a função passou para empresas terceirizadas que, com a ajuda de softwares e profissionais de consultoria cuidam e operam toda a administração do edifício ou condomínio fechado para que a integração entre os moradores seja a mais otimizada e contínua possível.
Uma opção que pode ajudar na gestão é o condomínio ter uma pessoa, como um zelador, para acompanhar de perto as necessidades dos moradores. Mas a consultora e escritora Rosely Schwartz disse em uma entrevista ao site Direcional que acredita que os profissionais terceirizados serão maioria daqui a um tempo “No futuro serão poucos os síndicos moradores, prevalecendo os profissionais. Pode-se notar também uma diminuição significativa no número de zeladores que moram no condomínio. A adoção dessa modificação reflete diretamente na folha de pagamento, em que não haverá o cálculo do salário habitação e seus reflexos nas horas extras, férias e 13º salário”.
Com empresas gerenciando os condomínios a relação com os moradores sai do âmbito pessoal, como o que acontece quando o síndico é um morador, isso pode causar menos intrigas e os problemas podem ser resolvidos mais rapidamente. Mas as empresas também não podem desconsiderar o fator humano, e preparar seus profissionais para se alinharem da melhor forma possível com os condôminos.