Em função de diferentes fatores, todos eles técnicos. “Quesitos como análise de cargas impostas à pinça e facilidade de refrigeração devem ser levados em conta”, explica Sílvia Lombriller, conselheira da SAE.
Até a facilidade da manutenção é considerada: sempre que o fluido de freio é trocado deve ser feita a “sangria”, quando válvulas nas quatro pinças (ou tambores) são abertas para eliminar todo o ar que fica no sistema; e para fazer isso é preciso espaço ao redor delas.
A proximidade de outros componentes também influencia, pois algumas partes da suspensão e da direção podem aparecer “no caminho” do freio. Por causa do centro de gravidade, o ideal seria que ficassem mais próximas ao solo, mas isso as deixaria expostas a danos. Por isso, o mais comum é colocá-las perpendiculares em relação ao chão, podendo ser viradas para a dianteira ou traseira do veículo.
De longe
Em modelos voltados para o uso off-road mais intenso o reposicionamento da pinça tem outra utilidade. Ao colocá-la na parte superior elas ficam mais distantes de galhos, pedras e outros obstáculos que possam danificá-la. Esse é o caso do Suzuki Jimny, icônico jipinho japonês projetado para trilhas pesadas.