Um prédio residencial desabou na manhã desta quinta-feira (23) em Gramado, no interior do Estado do Rio Grande do Sul. Por sorte, não houve vítimas. As causas do desabamento ainda são oficialmente desconhecidas, mas já estão sendo investigadas.
De acordo com informações da Assessoria de Comunicação da Brigada Militar (BM), o prédio, de 5 andares havia sido interditado e esvaziado na tarde de ontem (22), depois que as fortes chuvas abriram crateras na via pública, provocando fendas e rachaduras na edificação.
Um pouco antes do desabamento, equipes do Corpo de Bombeiros, da Brigada Militar e da Defesa Civil foram acionadas e enviadas para o local, que foi isolado. Todas as ruas próximas foram interditadas.
As crateras no chão ficam localizadas próximas do prédio que desabou e de outros, que ainda permanecem intactos. Todos os prédios e estabelecimentos comerciais próximos foram esvaziados.
O prédio que desabou fica localizado no Bairro Três Pinheiros, em uma região com hotéis, restaurantes, bares e outros estabelecimentos comerciais. O lago Negro fica a duas quadras de distância do local.
A Prefeitura Municipal de Gramado (PMG) informou que o desabamento não causou vítimas, e que a região se encontra interditada.
O Corpo de Bombeiros informou que o desabamento do prédio aconteceu por volta das 06h05min (horário de Brasília) e, que aparentemente, o desmoronamento não afetou as edificações vizinhas.
O residencial, de cinco andares, possuía cerca de 3363.6 m². Os entulhos e destroços ainda permanecem na rua e calçada. A área encontra-se instável, porque o solo permanece encharcado devido às fortes chuvas que caíram sobre a cidade.
Por causa do temporal, desde quarta-feira (22) que dezenas de pessoas tiveram que deixar suas casas em Gramado. Todos foram levados para casas de parentes e amigos. Poucas pessoas foram encaminhadas a abrigos públicos.
O prédio que desabou, o Residencial Condado Ana Carolina, fica localizado na encosta do Morro Vale do Quilombo, uma área verde com picos de até 850 metros de altitude, e a cerca de 10 minutos do centro da cidade.
A edificação já estava condenada pela Defesa Civil, e a implosão ainda não havia sido feita devido aos temporais, que deixaram o solo encharcado de água.
Com informações das Assessorias de Comunicação da BM/RS e da Defesa Civil