O prefeito de Figueirão (MS), Rogério Rosalin (PSDB), assinou o veto parcial do projeto de lei de número 001/2016, que tramitava na câmara de vereadores do município. O projeto previa aumento de salário para o prefeito, vice-prefeito e secretários. Com o veto parcial, assinado nesta quinta-feira (28), as remunerações do chefe do executivo e do vice, ficam congeladas pelos próximos quatro anos.
Como justificativa para o veto, o prefeito caracteriza o projeto como ‘contrário ao interesse público’, levando em consideração o artigo 77 da Lei Orgânica de Figueirão. “Com altas taxas de desemprego no país e queda real na arrecadação de impostos federais, a mais brusca desde 2010, não condiz um município elevar os salários do prefeito e vice. Para o veto ainda considero a drástica crise política, que estimula menor confiança dos investidores, gerando um cenário de pessimismo, que dificulta a recuperação da economia em curto e médio prazo”, esclarece Rosalin.
Na concepção do tucano, apesar de outros municípios estarem adotando a estratégia contrária, e elevando os próprios salários, prefeitos e vices devem dar o exemplo. “Devemos conter gastos públicos em momentos de crise, e não expandí-los”, pontua.
Em Figueirão é a primeira vez que um prefeito veta o projeto autorizado pela Câmara Municipal de Vereadores, que poderia elevar seu próprio salário.