Prêmio Caymmi de Música homenageará os 50 anos da Tropicália

O evento de lançamento reuniu artistas, produtores culturais e imprensa.

Fotos: Juci Ribeiro / Ag. Fio Condutor

Fotos: Juci Ribeiro / Ag. Fio Condutor

Na tarde de segunda-feira (07), o Prêmio Caymmi de Música reuniu a imprensa e convidados para lançar sua segunda edição homenageando os 50 anos da Tropicália.

O Caymmi realizou um espetáculo-coletiva-musical no Teatro Vila Velha, primeiro palco que, oficialmente, reuniu os artistas tropicalistas baianos Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa e Tom Zé, em 1964, na peça-concerto ‘Nós, por exemplo’. As inscrições estão abertas até 4 de dezembro.

O espetáculo contou com direção de Márcio Meirelles, que assina também a direção artística desta segunda edição do Prêmio. Dentro da ‘Cúpula’, uma estrutura tridimensional e última obra do artista tropicalista Rogério Duarte, o grupo Tropical Selvagem, tendo o músico Ian Cardoso como convidado, conduziu o show que contou com participações das cantoras Rebeca Matta, Manuela Rodrigues, Jadsa Castro e Juliana Ribeiro.

Participaram também o poeta e compositor José Carlos Capinan e, fechando o evento, lendo o ‘Manifesto Antropofágico’ – obra de Oswald de Andrade, que influenciou diretamente o movimento tropicalista – o próprio Márcio Meirelles. O cenário e direção criativa do evento ficaram a cargo de Lia Cunha e a direção musical assinada por Ronei Jorge e João Meirelles.

“O grande diferencial dessa edição é a criação do que estamos chamando de Movimento Caymmi, que vai levar o Prêmio para as casas de shows e espetáculos de Salvador e, muito além disso, vai promover os Festivais Caymmi de Música, que levarão às ruas música, intervenções culturais, arte e, sobretudo, darão espaço aos coletivos urbanos que atuam ativamente na cidade”, ressaltou Elaine Hazin, diretora da Via Press Comunicação e Evento, que realiza o Prêmio Caymmi.

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