A chegada da primavera traz consigo um espetáculo de cores. No entanto, para algumas pessoas, essa estação também traz um inconveniente indesejado: as alergias sazonais e entre as mais frequentes está a rinite alérgica sazonal.
Os sintomas incluem espirros frequentes, coriza, coceira na garganta e olhos, além de congestão nasal. Esses sintomas ocorrem quando o sistema imunológico reage de forma exagerada às partículas de pólen transportadas pelo vento. Árvores e gramíneas são algumas das principais fontes de pólen responsáveis por desencadear reações alérgicas. Outra alergia sazonal comum é a conjuntivite alérgica. Olhos vermelhos, lacrimejantes e sensação de areia nos olhos são características dessa condição.
“Para pessoas com histórico de alergias respiratórias, como asma, a primavera pode ser um período delicado. A exposição ao pólen pode agravar os sintomas da asma, causando tosse, chiado no peito, falta de ar e abertura no peito. É importante que esses indivíduos tomem precauções extras durante a estação, como seguir as orientações médicas, evitar atividades ao ar livre em momentos de alta concentração de pólen e garantir que estejam usando seus medicamentos de controle específicos”, alerta Dr. Clóvis Galvão, Coordenador do Departamento Científico de Alérgenos da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).
Embora as alergias na primavera possam ser incômodas, é importante lembrar que existem maneiras de enfrentar essa estação sem comprometer a qualidade de vida. “Além de medicamentos antialérgicos para o controle dos sintomas da alergia ao pólen, há possibilidade de utilização de vacinas com extratos alergênicos específicos. Essas vacinas podem ser de uso injetável (subcutânea) ou por via sublingual, sempre com a indicação e o acompanhamento do especialista”, explica o Dr. Galvão.