Os professores da Rede Municipal de Ensino (Reme) de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, em greve há 30 dias, interditaram na manhã desta segunda-feira (22/06) um trecho da Avenida Afonso Pena, entre as ruas Dr. Artur Jorge e 25 de Dezembro, no sentido Parque dos Poderes/Aeroporto, em frente à prefeitura, com o objetivo de protestar contra a falta de sensibilidade do prefeito Gilmar Olarte, que se recusa a negociar um reajuste salarial para a categoria.
Os professores exigem do Poder Executivo um reajuste salarial de 13,01%, mas a prefeitura alega não ter condições neste momento para conceder aumento salarial.
Os manifestantes ocuparam todo o trecho da via pública, além do gramado da entrada da sede administrativa. Guardas Municipais fizeram a segurança do prédio, e até o momento não foi constatado nenhum tipo de incidente.
Em nota distribuída à imprensa, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Campo Grande (PMCG), informou que o poder executivo não pode, no momento, conceder reajuste salarial a nenhuma categoria, e que entende a posição dos professores, tanto que contrapropostas foram feitas, mas não teriam sido aceitas pelo comando de greve.
Os professores disseram que muitos estão sendo pressionados a retomarem as aulas, mesmo em acordo, mas a assessoria da prefeitura rebateu a acusação, afirmando que não se trata de uma coação, e sim de uma convocação, já que eles são funcionários públicos, e tem função a cumprir nas escolas, como por exemplo, planejar as atividades para o próximo semestre letivo. Lembrando que os contratos de professores ‘temporários’, vencem impreterivelmente em 16 de julho.
Com informações das Assessorias da PMCG e da Reme