Campo Grande (MS) – O Projeto Artesania/MS, da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, oferece cursos na área de gestão de negócios e de inovação e design, técnicas e modos de fazer artesanato são aprimorados e, sobretudo, o ofício de artesão é repassado de geração para geração considerando as técnicas e matérias-primas mais importantes em Mato Grosso do Sul.
Por meio da participação nas oficinas do Projeto Artesania/MS já foram criados ou recuperados vários núcleos de artesanato no interior do Estado, o que é um modo de fomentar a cultura local que se expressa através do artesanato e de gerar ocupação e renda para famílias sul-mato-grossenses. Só neste ano, foram investidos R$ 159.210,00.
O projeto dialoga com a metodologia e as diretrizes do Programa do Artesanato Brasileiro – PAB e tem por objetivo: gerar oportunidades de trabalho e de renda, bem como estimular o aproveitamento das vocações regionais, levando à preservação das culturas locais e à formação de uma mentalidade empreendedora por meio da preparação para o mercado competitivo.
A FCMS, por meio da Gerência de Desenvolvimento de Atividades Artesanais, tem levado o projeto para o interior do Estado desde 2007 com o objetivo de empreender a curto e médio prazo numa fonte local de trabalho e renda sustentável. Assim, temos contribuído ativamente para a criação de núcleos produtivos com respaldo e cuidados específicos para sua inserção no mercado competitivo.
Este ano, o projeto começou em março, com a realização da Oficina de Acessórios em Sementes, no Estabelecimento Penal de Aquidauana, com a instrutora Janaina Basso Gafure. Ainda no município de Aquidauana, foram realizadas duas Oficinas de Cerâmica Terena na Aldeia Limão Verde: uma em junho, e a outra em julho, com a instrutora Rosenir Batista.
Em Coxim, foi realizada a Oficina de Modelagem de utilitários em Argila e virado, com Andrea Lacet, em abril; Em Caarapó, o instrutor Cleber Brito ministrou a Oficina de Modelagem em argila Bichos do Pantanal e Construção de Forno, também em abril; Cleber ministrou esta mesma oficina de modelagem em argila Bichos do Pantanal em abril em Jardim, que recebeu também em abril a instrutora Evelin Perdomo para a Oficina de Design de Ossos Bovinos.
A Capital, Campo Grande, também foi contemplada, com a oficina de acessórios em lâmina de madeira, em maio, com a instrutora Claudia Castelão, no Bairro Dom Antônio Barbosa; com a Oficina de acessórios em sementes e macramê, em junho, na Casa da Mulher, ministrada por Janaina Bassi Gafure e Magali Onu; com a Oficina de Modelagem em Argila, em agosto, na Praça dos Imigrantes, com o instrutor Rodrigo Avalhaes; com a Oficina de Artesanato em Fibras Naturais, também em agosto, na Praça dos Imigrantes, com a instrutora Lucimar Maldonado e com a Oficina de Cerâmica Terena, em novembro, na Aldeia urbana Marçal de Souza, com Rosenir Batista.
O distrito de Nova Porto XV, município de Bataguassu, foi contemplado com a Oficina de Modelagem Bichos do Pantanal, em junho, com Rodrigo Avalhaes; Rio Brilhante recebeu a Oficina de Modelagem, com Leslie Gafure, em junho; Nova Andradina recebeu a Oficina de Modelagem em Argila e Construção de Forno, em junho, com Andrea Lacet; Rodrigo Avalhaes esteve em Alcinópolis, em agosto, em Água Clara, em outubro, e em Aparecida do Taboado também em outubro, para ministrar a Oficina de Modelagem em Argila Bichos do Pantanal, e para ministrar as Oficinas de Design para o desenvolvimento das tipologias artesanais, o design Jose Rodrigo Pereira Ambrósio esteve em Aquidauana e em Corumbá entre o final de outubro e início de novembro deste ano.
“Após dois anos de pandemia, retomamos o projeto Artesania MS, que tem o objetivo de geração de renda para os municípios do Estado por meio do Artesanato. O projeto é dividido em três etapas, que são oficinas técnicas, de design e de gestão. A Fundação de Cultura primeiro faz o levantamento de matéria-prima, qual a vocação local, para depois levarmos as oficinas. Este ano foi um ano muito produtivo, tivemos oficinas desde o mês de março, atendendo o interior do Estado e a Capital, atingindo, assim, um número maior de pessoas que possam gerar renda e viver do artesanato. Tivemos um grande número de capacitação, e várias pessoas se realizando dentro do artesanato e tendo este conhecimento na área”, diz a gerente de Desenvolvimento de Atividades Artesanais da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Katienka Klain.
“Também foi realizada a Oficina de Design, que teve uma grandiosidade nessa questão de elaborar peças novas e modernas para comunidades que já produzem o artesanato. Tivemos um resultado muito bom em todas as etapas do projeto Artesania, e esperamos que em 2023 tenhamos um número maior ainda de pessoas contempladas no projeto”, finaliza Katienka.