Perto de garantir o seu retorno à elite mundial, o experiente Jadson André será um dos destaques no QS 3000 Red Nose São Sebastião Pro 2018, que promete lotar a Praia de Maresias, no litoral norte de SP, de 30 deste mês a 4 de novembro. O surfista potiguar ocupa a sétima colocação no ranking de acesso e chega motivado, com chances de melhorar a sua pontuação.
“As expectativas são as melhores, sem dúvida. Queria ter feito um resultado melhor em Portugal, estava tudo certo, minhas pranchas estavam boas, bem treinado. Mas a minha bateria foi uma daquelas que o mar deu acalmada. E acabei não me achando. Maresias, se Deus quiser, vai ser diferente! Sei que dá para trocar resultado, chegar no Havaí um pouco mais confortável”, afirma o atleta.
Ele sabe que pode trocar seu quinto pior resultado, os 1.100 pontos do 25º lugar de Ericeira, por 3.000 pontos da vitória em Maresias. “Sei que vai ser difícil. Tem vários atletas do WCT, mas meu objetivo é chegar lá, trocar resultado, quem sabe vencer e me distanciar dos adversários que estão atrás de mim”, comenta Jadson, confiante pelo bom retrospecto recente em Maresias.
“Competir no Brasil é diferente. A gente que compete no Circuito Mundial, fica muito tempo fora e qualquer evento no nosso País, a gente se sente em casa. Maresias vai ser importante, porque estou precisando de resultado e o último evento que competi lá, eu consegui vencer, com altas ondas”, lembra o surfista, sobre a segunda etapa do Brasileiro, circuito que lidera com 100% de aproveitamento.
Num misto de confiança e ansiedade, Jadson já projeta o seu retorno à elite mundial, mas quer manter os pés no chão e aguardar até o final do Circuito para sim comemorar. “Impossível não pensar no retorno em 2019, depois do ano que venho fazendo. Mas procuro não pensar nisso, para não perder energia. Quero só fazer meu trabalho. Se fizer boas atuações nas próximas, sem dúvida eu vou voltar”, diz.
“Ficar fora da elite não está sendo uma coisa fácil, porque sinto falta. Foram oito anos, mas acredito que tudo acontece por um motivo e está servindo para aprender muita coisa, evoluir, crescer como pessoa e competidor. Sem dúvida, queria estar lá, mas já que não estou, provei que posso e espero voltar em breve”, revela o competidor, que tem como melhor resultado no QS desse ano o terceiro lugar no badalado US Open, em Huntington Beach, Califórnia/EUA.
Válido pela 59ª etapa do ranking, o Red Nose São Sebastião Pro distribuirá US$ 75 mil em premiação e ainda tem como atrativo a definição do campeão sul-americano da temporada. No ano passado, o evento teve como vencedor o paulista Deivid Silva, que no caminho superou Gabriel Medina.
O Red Nose São Sebastião Pro 2018 é uma realização da World Surf League (WSL), com os patrocínios da Jeep e Corona, apoios da Confederação Brasileira de Surf, Federação Paulista de Surf, Associação de Surf de São Sebastião (ASSS) e Associação de Surf de Maresias (ASM), com divulgação da 89 FM e Waves.