A razão pela qual os seres humanos são sensíveis à música sempre foi um mistério. Charles Darwin defendia que a ligação dos homens à música era, sobretudo, um ritual de cortejo, eu já aprendi com Ramão Achucarro que imortalizou “A música é o lenitivo da alma”. Mas a música encarna a paixão, o desejo, as lembranças e as histórias. E com elas também vem o medo de amar que nada mais é do que ter/ de a todo momento escolher/ com acerto e precisão/ a melhor direção. Por isso na música e no amor o melhor é não ter medida E assim foi com Max Henrique quando aos cinco anos ganhou de seus pais Bento Josué e Dulce Tereza um violão. Assim em tenra idade com uma envolvência tirada de um sonho, onde a natureza beijava com uma leva brisa os rostos, o som da água que ecoava na mente faziam daquele lugar, daquele minuto, dia,… algo único, intemporal e assim surgiu “Juras de Amor” a primeira música – “ Me diz o que eu te fiz, o que deixei faltar, eu nunca quis te magoar, tenha certeza que não vou negar que eu te amei e sempre vou te amar”.
A música também tem sido apontada como hábil a influenciar o estado emocional. A percepção musical relacionada às emoções depende de variáveis tais como a experiência emocional específica de cada um. A capacidade de a música influenciar o estado emocional do indivíduo se deve ao fato dela produzir reações fisiológicas cuja magnitude parece depender do conteúdo emocional. Desta forma, pode-se afirmar que a música, que é parte da cultura humana desde tempos remotos, é um instrumento de diálogo não verbal. E Max Henrique prova e comprova que ela é inata e pode desencadear profundos processos de transformação pessoal, que afeta não só o próprio indivíduo, mas também o universo que o rodeia em todas as suas manifestações e formas.
E assim, do sonho e da inspiração para o papel e para o violão, gravou o primeiro CD “Juras de Amor”, e a aceitação foi tanta que logo em seguida o segundo CD “Já Foi” e emplacou o terceiro CD “Bem Longe Daqui” e agora está prá sair, o primeiro DVD “Quando Abre o Sorriso”. E certo que a música, mais do que qualquer outra arte, tem uma representação neuropsicológica extensa, com acesso direto à afetividade, controle de impulsos, emoções e motivação. Certamente que a motivação do público e dos que gostam da boa música sertaneja, sabem que o caminho a trilhar deste jovem, é longo e duradouro. E Max Henrique, tal qual timoneiro hábil e experiente, segura firmemente o leme, conduzindo a grandiosa barca musical de nossos sonhos e emoções, traduzidas em forma de canção, aportando uma vez mais são e salvo no cais da arte absoluta.
*Articulista