Desde março de 2019, quando foi acordado com cinco policiais federais, de toca balaclava e fortemente armados, na porta de sua residência, em Maceió (AL), para cumprirem um mandado de busca e apreensão assinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o advogado Adriano Argolo vive um drama. Ele tenta convencer que não foi o autor das mensagens postadas no Facebook com ameaças – inclusive de morte – a ministros daquela corte. Nem poderia ser, afinal, segundo garante e tenta provar, jamais ingressou no Facebook. Ou seja, o Supremo, na investigação que corre atrás dos autores das fake news, transformou Argolo em réu com base em um perfil fake do Facebook. O que prova que o famigerado rito 4781/19, instaurado pelo próprio presidente da corte, Dias Toffoli, e presidido por Moraes, por decisão pessoal de Toffoli, foi incapaz de verificar a autenticidade das postagens que investiga. Alessandre Argolo, irmão e advogado de Adriano, questiona: “Que STF é esse que não checa um perfil fake?”
Conheça detalhes do drama de Argolo em: https://marceloauler.com.br/que-stf-e-esse-que-nao-checa-um-perfil-fake/