A Polícia Militar de Mato Grosso do Sul divulgou na manhã deste sábado (1º de setembro), a informação de que policiais da corporação, lotados no município de Brasilândia, a 366 km de distância de Campo Grande, capital do Estado, prenderam em flagrante em uma das vias públicas da cidade, um rapaz de 24 anos, acusado de repassar informações sobre blitz a amigos e conhecidos.
De acordo com informações da Assessoria de Comunicação do Comando Geral da Polícia Militar (CGPM), o flagrante aconteceu na noite de sexta-feira (31/08), por volta das 17h45min (horário de MS), em uma das ruas da cidade.
Rapaz de 24 anos é preso após alertar amigos, via WhatsApp, sobre blitz em via pública de Brasilândia (MS) – Foto: Polícia Militar/MS – Cortesia
Segundo os dados que constam no Boletim de Ocorrência (BO), os quais foram repassados à imprensa, policiais militares faziam uma blitz de trânsito em um ponto da cidade quando um dos policiais percebeu um motorista fotografando-os e foi verificar o que estava ocorrendo.
Ao abordar o suspeito, de 24 anos, o policial percebeu que o mesmo estava tendo atitudes suspeitas, mas como não havia provas suficientes para detê-lo, decidiu deixá-lo ir embora.
A blitz continuou normalmente, tendo dois policiais militares, que fazem parte de um grupo de WhatsApp, recebido uma foto e mensagens do suspeito alertando sobre a blitz. De posse das provas, policiais militares realizaram buscas na região e localizaram o jovem, que foi preso em flagrante.
O suspeito fotografou policiais militares durante a blitz e enviou as imagens e mensagens a diversos amigos. – Foto: Polícia Civil/MS – Cortesia
O rapaz foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil, onde foi autuado. O celular do rapaz foi apreendido e todo o conteúdo foi copiado.
Segundo o delegado de plantão, Thiago Passos, o suspeito já foi preso anteriormente por porte ilegal de arma de fogo, e responde a inquérito policial por estelionato.
Segundo o delegado, é crime utilizar redes sociais para alertar pessoas sobre locais onde haverá blitz e/ou policiamento ostensivo. “Trata-se de um ato criminoso”, disse Thiago Passos.
O rapaz vai responder a processo por crime de atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública.
Com informações da Assessoria de Comunicação do CGPM/MS
