Um fenômeno típico das estações quentes, mas que o calor registrado neste inverno antecipou sem aviso prévio. Os incômodos mosquitos de luz escondem um risco a mais sob suas asas. São cupins e detêm um poder enorme de destruição de estruturas de madeira, celulose e tecidos. O problema tende a se intensificar ainda mais com a chegada da primavera. A Associação dos Controladores de Vetores e Pragas Urbanas (Aprag) alerta para a necessidade de realizar um trabalho preventivo, tendo sempre uma empresa profissional que garanta a imunização a este tipo de problema.
– Existem três tipos de cupins interagindo em áreas urbanas. Temos o subterrâneo, que surge através das fundações das construções; os de madeira seca, que constroem suas colônias nestas bases, geralmente localizados em lugares quentes e escuros; e tem o cupim arborícola, que ocupam copas de árvores, e que infestam construções próximas, criando caminhos de terra até consumir o material existente lá – ressalta Sérgio Bocalini, vice-presidente da Aprag.
Segundo Bocalini, o impacto dos cupins está mais associado à questão econômica do que à saúde. O potencial de destruição de móveis e propriedades pode trazer prejuízos e criar riscos de acidentes às pessoas. Existe ainda o risco ao patrimônio histórico, onde relíquias de madeira, tecido e celulose podem atrair colônias de cupins e eventuais impactos nas peças expostas.