Em visita ao Ministério do Turismo, em Brasília (DF), nessa terça-feira (01.02) Nilde Brun, secretária da Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo), juntamente com o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, esteve com o ministro Marx Beltrão e entregou a ele projeto para restaurar e requalificar a área localizada ao lado da Feira Central – trecho da Esplanada ferroviária, conhecida como rotunda.
Ainda participaram da reunião o deputado federal de Mato Grosso do Sul Geraldo Resende e o senador Pedro Chaves. O objetivo da Prefeitura é transformar o local em um Centro Cultural. A princípio, a obra precisará de um aporte financeiro de aproximadamente R$ 25 milhões da União.
“Campo Grande precisa de um espaço como este. Com um local assim poderemos ter apresentação de nossos artistas, shows e outras festas como Arraial de Santo Antônio e Carnaval. Será uma grande conquista para nós receber o convênio do ministério do Turismo para levantarmos o Centro Cultural, que com certeza fomentará a cultura e o turismo em nossa Capital”, observa Nilde. O projeto final da obra será entregue pela Prefeitura ao Ministério do Turismo até o mês de março, quando for aberto o credenciamento no Portal dos Convênios (Sincov).
O espaço do Complexo da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil em Campo Grande foi tombado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em 2009, quando se tornou propriedade do Município. A área tem 22,3 hectares e 135 edifícios de alvenaria e madeira e ainda mantém parte dos trilhos que não foram retirados do trecho urbano. Um dos destaques do conjunto é a rotunda de manutenção dos trens, construção semicircular inaugurada em 1951, com 110 metros de diâmetro, que continha oficinas, área de lavagem e depósito de peças.
Centro de Belas Artes
Ainda em Brasília a secretária conversou com o ministro sobre a obra do Centro de Belas Artes, construção que, em virtude do abandono, está totalmente depredada. A edificação já consumiu R$ 10 milhões do Poder Público por meio de convênios e agora passará por análise minuciosa da Prefeitura e do ministério do Turismo para que seja concluída e torne-se, de fato, um Centro de Belas Artes.
“Tudo terá que passar por uma reanálise, esse foi o pedido do ministro. Todos os convênios, a situação do prédio e a planilha financeira terão que ser atualizados para atender exigência da Caixa Econômica Federal e, somente após esse trabalho, saberemos o que a Prefeitura terá que investir e de que forma fará isso para concluir a obra”, observou Nilde.