Instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) desde 2006, o dia 15 junho marca um importante passo para a conscientização do tema “Combate à Violência Contra a Pessoa Idosa”. Sendo conhecido como “Junho Violeta”, o mês serve como alerta para diminuir, proteger e se solidarizar com os sofrimentos de pessoas idosas. Em virtude disso, na quinta-feira (29), das 13h30 às 16h, no Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro, o SENAI CETIQT irá participar do painel 1, que traz o tema “Educação e empreendedorismo como instrumentos de inclusão etária”, ministrado pela professora do curso de Design de Moda, Cristiane de Souza dos Santos de Carvalho.
“Somos uma instituição de ensino superior que reflete diariamente sobre a temática da diversidade e inclusão no Brasil e no mundo, pois a educação perpassa pelas questões relacionadas aos conteúdos de formação profissional e construção de cidadãos comprometidos com temáticas recorrentes na sociedade. Acreditamos que, desta maneira, é possível inserir indivíduos preparados sob a ótica socioemocionais para o mercado de trabalho e os diversos meios sociais“, conta Cristiane.
Com objetivo de promover uma reflexão sobre a violência que pessoas idosas enfrentam, além de destacar a importância da diversidade etária e dos instrumentos de inclusão em nossa sociedade, a Prefeitura do Rio de Janeiro, em concordância com o Governo Federal, vem desenvolvendo ao longo do mês de junho ações relacionadas ao combate da violência contra pessoa idosa. Por isso, a Secretaria de Assistência Social em parceria com a Secretaria do Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida (SEMESQV), com apoio da Secretaria de Cultura irão encerrar o “Junho Violeta”, promovendo o I Seminário.
De acordo com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) (2022), o Brasil possui mais de 30 milhões de pessoas que estão acima dos 60 anos de idade e somente em 2017, o Disque 100 recebeu 33.133 denúncias de violência contra idosos, com 68.870 violações. Seja imposta pelos próprios familiares (76,3% dos casos), por empregadas domésticas, cuidadores ou por funcionários de instituições de saúde, os idosos não têm como se defender diante de maus tratos, negligência (76,84%), abandono, abuso financeiro (42,82%), e violência física ou psicológica (56,47%).