Sétimo Festival do Chamamé será lançado nesta quinta-feira (05)

A primavera chega com a 7.ª edição de um dos mais importantes festivais brasileiros envolvendo Brasil, Argentina e Paraguai, com eventos nos Teatros “Aracy Balabanian” e “Glauce Rocha” e no Centro de Tradições Gaúcha, com homenagens à dupla Jandira e Benites e ao Castelo. O lançamento do 7º Festival Cultural do Chamamé de Mato Grosso do Sul, Integração: Brasil – Paraguai – Argentina será nesta quinta-feira, 5 de setembro, às 19 horas, no Teatro Aracy Balabanian.

Fotos: Instituto Chamamé

A realização do festival é do Instituto Cultural Chamamé, Polca Paraguaia e Guarânia de Mato Grosso do Sul, com o apoio da Fundação de Cultura de MS, Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura de Mato Grosso do Sul, Governo de Mato Grosso do Sul, Fundação de Rádio e Televisão Educativa de MS (FERTEL), Secretaria de Cultura e Turismo do município de Campo Grande, Centro de Tradições Gaúchas Farroupilha, Rádio Clube e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

A presença da província de CORRIENTES já está confirmada, através de vários músicos e grupos musicais: Grupo Fuelles Correntinos, Grupo Tajy, Alfredo Monzon, Cesar Frette, Mainumby Arte e Ballet, Grupo Nostalgias Mburucuyanas e Los Caminantes del Chamamé, da Província de Santa Fé, Ana Laura Testa y Grupo, Pajarito Silvestri da Província de Entre Rios e Miguel Arce y La Yunta del Chamamé de Buenos Aires.

Do PARAGUAY, se apresentarão a Pareja Nacional da Polca Paraguaia: Adrián Nicolás Gaona Chaparro y Jeruti Silva Sánchez, César Apollo y su Arpa, Vero Benitez e Diego Apollo, Mirta Noemi Talavera, Maria Isabel y su bandoneon, Banda y Ballet Folclóriko da municipalidad de Asunción, Conjunto Folclórico de Asunción, Francisco Gimenez y su arpa e de duas das botelheiras de maior expressão no Paraguay, Alba Granados y Milagros Cantero.

Fotos: Instituto Chamamé

Mato Grosso do Sul será representado pelos músicos:  Danilo da Gaita, Jakeline Sanfoneira, Fábio Kaida, Grupo Desparramo, Caio Escobar, Grupo Surungo Bueno (Dourados), Chama Campeira (Camapuã) e a participação da artista Barbara Priscylla Amarilha Albino apresentando um fragmento do espetáculo “CHE ROHAYHU”. O acordeonista Desidério Souza, da cidade de São Luiz Gonzaga, será o representante do Rio Grande do Sul.

Segundo Orivaldo Rocha Mengual, presidente do Instituto Cultural Chamamé MS e diretor geral do Festival, o Festival Cultural do Chamamé, desde a primeira edição, buscou resgatar a cultura fronteiriça, especialmente dos gêneros musicais polca, guarânia e chamame. “Este evento se tornou referência como o segundo festival maior fora da Argentina. Mato Grosso do Sul, Campo Grande, se tornou uma referência do chamamé fora da Argentina, eles respeitam muito nosso chamamé. Eu sou um apaixonado por esses gêneros, eu faço um programa há mais de 25 anos onde a gente começou com esse resgate da música de fronteira resgatando os grandes nomes do chamame regional, como o Zé Corrêa, ele é referência para outros músicos, tem muitos seguidores no estilo de tocar acordeon. A ideia do Festival é a preservação da nossa cultura bem como a memória dos que já partiram, vejo a importância e preservar a nossa raiz, a nossa tradição”.

Campo Grande: Capital Nacional do Chamamé

Campo Grande recebeu o título de Capital Nacional do Chamamé pelo Congresso Nacional, com a aprovação da Lei federal n. º 14.315, de 28 de março de 2022. Este episódio foi apenas mais um entre importantes marcos da cultura chamamezeira em nosso estado.

Ao iniciar a implantação do Festival Cultural do Chamamé de Mato Grosso do Sul – Integração: Brasil – Paraguai – Argentina, o programa de rádio “A Hora do Chamamé”, através de seu produtor e apresentador Orivaldo Mengual, juntamente com o Instituto Cultural Chamamé/MS, iniciaram um processo de conversas e visitas à Argentina e ao Paraguai, com realização de atividades conjuntas com esses países, tais como festivais e seminários.

Fotos: Instituto Chamamé

Estas ações levaram: 1. à aprovação da Lei n.º 3.837, de 23 de dezembro de 2009, instituindo o dia 19 de setembro como o “Dia Estadual do Chamamé”; 2. à aprovação da Lei n.º 6.048 de 23 de julho de 2018, que declara irmãs as cidades de Corrientes, na Argentina, e Campo Grande, no Brasil, sendo que os poderes Legislativo e Executivo da capital assumem o compromisso de, por meio de seus órgãos competentes, promover as medidas das atribuições necessárias a assegurar o maior intercâmbio e aproximação entres as “Cidades-Irmãs”, especialmente no âmbito das relações culturais, sociais e econômicas; 3. à criação do Decreto n.º 15.708, de 29 de junho de 202,  que registra o chamamé como bem imaterial de Mato Grosso do Sul e determina a sua inclusão no Livro de Registro dos Saberes, no qual são inscritos os conhecimentos e modos de fazer, enraizados no cotidiano das comunidades sul-mato-grossenses.

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