Setor produtivo leva demandas sobre a MS-156 e secretário anuncia medidas

Investimento da restauração da rodovia deve totalizar R$ 55 milhões – Foto: Divulgação

Levar ao Governo do Estado as principais demandas relacionadas à situação da MS-156, rodovia que divide Amambai e Caarapó. Foi com este objetivo que o presidente do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Mauricio Saito e os presidentes dos sindicatos rurais de Amambai, Ronan Nunes da Silva e de Caarapó, Antônio Uberto Maran, reuniram-se, nesta quinta-feira (12), com o secretário de Estado da Infraestrutura, Marcelo Miglioli.

O encontro contou com a participação do terceiro diretor secretário da Famasul, André Bartocci, e do secretário de Governo do município de Amambai, Eder Espindola e foi realizado na sede da Seinfra. O secretário anunciou duas medidas que devem minimizar, a curto e médio prazo, os efeitos das más condições das estradas que transportam os grãos produzidos na região.

A estrada está muito comprometida e houve um atraso no projeto de restauração, o que ocasionou um atraso na entrega desta obra. Para solucionar o problema, devemos divulgar no Diário Oficial da União, nesta sexta-feira ou na próxima segunda, o edital para licitação dessa restauração, o que deve totalizar R$ 55 milhões”, anunciou Miglioli salientando também que ações emergenciais já estão em andamento no local: “Por conta desse atraso na entrega, nós teremos que continuar, por um período, atendendo a rodovia com a operação ‘tapa buraco’, iniciada ontem”.

Segundo o presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito: “A colheita está se aproximando e os produtores precisam de uma resposta imediata para evitar prejuízos decorrentes com a má qualidade das estradas. Esperamos, assim, levar uma boa notícia para o setor que espera na restauração uma solução definitiva”.

De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Amambai, Ronan Nunes da Silva, a resposta aos produtores vem em um momento oportuno. “Pedimos duas frentes de trabalho: uma saindo de Caarapó e a outra de Amambai, para dar agilidade ao processo e assim podermos escoar a safra de soja.  É uma questão de utilidade pública”.

Para Maran, de Caarapó, todos os envolvidos no transporte rodoviário, em questão, serão beneficiados com a restauração. “A reivindicação para nós, de Caarapó é muito importante, devido a esse período de safra. Hoje, essa boa notícia da reconstrução é bem-vinda”.

A expectativa do diretor da Famasul, André Bartocci, é que as medidas otimizem o desempenho do setor produtivo no escoamento de produção, com segurança e maior agilidade. “A infraestrutura além de ser um dever do Estado é um dever das lideranças do setor produtivo fazer essa intermediação e assim juntos criarmos as melhores alternativas. Boas estratégias, com transparência, são produtivas para todos”.

Do mesmo, o secretário municipal, Eder Espindola, avalia o encontro entre dirigentes políticos e rurais. “Amambai depende dessa rodovia, uma vez que trafegando via Ponta Porã, aumentando o caminho em mais de 70 quilômetros. A notícia do secretário nos alivia”.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Topo