O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu vista e interrompeu nesta sexta-feira (13) o julgamento de dois pedidos de liberdade do ex-jogador Robinho, condenado a nove anos de cadeia por um estupro ocorrido na Itália em 2013.
O pedido de vista, que adia o julgamento por até três meses, foi feito por Mendes pouco tempo depois do início da sessão virtual.
Os ministros Luiz Fux e Luiz Edson Fachin votaram contra a soltura do ex-atacante do Milan, o que deixou o placar em 2 a 0 pela manutenção da prisão.
Nos pedidos de habeas corpus, a defesa questiona a legalidade da decisão da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que, em março, homologou a sentença da Justiça italiana e determinou o cumprimento da pena no Brasil.
Robinho está detido há cerca de cinco meses na penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, após ser condenado por violentar uma albanesa com amigos em uma boate em Milão.