Stormy Daniels presta depoimento e detalha relação com Trump

Ex-atriz pornô confirmou affair com ex-presidente americano

A ex-atriz pornô Stephanie Clifford, conhecida como Stormy Daniels, prestou depoimento nesta terça-feira (7) no processo criminal enfrentado pelo ex-presidente americano Donald Trump.

Stormy Daniels presta depoimento e detalha relação com Trump

Stormy Daniels confirmou relação com Trump (Foto: Ansa/EPA)

A ação apura se o magnata falsificou documentos de campanha para esconder um suborno a ela para esconder um relacionamento.

Daniels relatou ter conhecido Trump em uma competição de golfe para celebridades, onde foi abordada por ele e convidada para jantar. Ela recusou, mas deu seu telefone para o segurança dele, Keith Schiller, e mais tarde foi ao encontro de Trump em um hotel.

Segundo ela, ela subiu até uma das principais suítes do hotel, encontrou Trump – que estava de pijama – e ele lhe perguntou sobre sua infância e sua vida.

“Ele ficou muito interessado sobre como eu deixei de ser uma atriz pornô para escrever e dirigir. Sobre os aspectos comerciais, se há um sindicato, plano de saúde, testes de ISTs (infecções sexualmente transmissíveis)”, relatou.

Ainda segundo ela, Trump disse que ele e a mulher, Melania Trump, não dormem no mesmo quarto, e que Daniels o lembrava de sua filha, Ivanka Trump: “Ela é inteligente, loira e bonita, e as pessoas a subestimam”.

Stormy Daniels relatou que foi ao banheiro e que, quando saiu, o empresário estava na cama de cueca e camiseta, que teve relações sexuais com ele e saiu o mais rapidamente possível, mas que voltaram a se encontrar em outras ocasiões.

A denúncia alega que, nas semanas anteriores às eleições de 2016, Trump subornou Daniels com US$ 130 mil para que a atriz permanecesse em silêncio sobre um suposto relacionamento extraconjugal entre os dois.

O dinheiro foi justificado como honorário advocatício para um dos advogados do magnata. Ele nega as acusações.

Após o depoimento, o juiz Juan Merchant rejeitou um pedido de anulação do processo feito pela defesa de Trump, definindo o testemunho como “extremamente prejudicial”. O magistrado concordou que “havia coisas que provavelmente seria melhor não dizer”, mas afirmou que não haveria causa para anular a ação.

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