Com a peste suína alarmante na China, produtores de suínos de Mato Grosso do Sul estão organizados e se preparando para o novo momento do setor, que exige reforçar cuidados com a sanidade animal e se preparar para atender a demanda internacional pela proteína.
A previsão da Rabobank é de que a peste suína na China gere déficit de 16 milhões de toneladas de carne suína até o fim de 2019, com a morte de até 200 milhões de animais. A expectativa é que o país demore ao menos cinco anos para retomar aos patamares normais de produção de suínos.
Preparar-se para atender a demanda da China, sem descuidar da sanidade animal é o desafio dos produtores, principalmente nos estados que fazem fronteira com outros países. “Estamos iniciando um momento especial na suinocultura, mas não podemos esquecer do básico, que é a sanidade, temos que assegurar nosso plantel. Com certeza todos seremos beneficiados, mas diante de um problema grave, e não podemos deixar que esse problema chegue até nós”, afirma o presidente da Asumas (Associação Sul-Mato-Grossense de suinocultores), Alessandro Boigues.