O teto de uma discoteca desabou na madrugada desta terça-feira (08) em Santo Domingo, capital da República Dominicana, causando a morte de pelo menos 18 pessoas e deixando 120 feridas. No momento do acidente havia cerca de 235 pessoas no local.

Teto de discoteca desaba na República Dominicana e deixa mortos e feridos – foto: Reprodução X/Cortesia
De acordo com informações das autoridades locais, o desabamento do teto da Boate Jet Set ocorreu durante o show de uma banda, quando o telhado entrou em colapso e caiu sobre os clientes, funcionários e músicos.
Equipes de resgate foram mobilizadas e enviadas para o local, que foi isolado. Todas as ruas de acesso a boate foram fechadas e o tráfego de veículos suspenso. Motoristas estão tendo que buscar rotas alternativas.
Entre os mortos estão o saxofonista da banda e a governadora da região, Montecristi Nelsy Cruz. Já a cantora de merengue Rubby Pérez, que se apresentava no local durante o incidente, ficou gravemente ferida e, após ser socorrida, foi levada às pressas para um hospital da cidade.
O diretor do Centro de Operações de Emergência do país, Juan Manuel Mendez, informou agora a pouco que há dezenas de desaparecidos, e que o número de vítimas ainda não é oficial, já que algumas vítimas ainda estão sob os escombros.
“Presumimos que muitos deles ainda estejam vivos, e é por isso que as autoridades aqui não desistirão até que nenhuma pessoa permaneça sob os escombros“, disse Mendez.
As causas do desabamento ainda são oficialmente desconhecidas, mas já estão sendo investigadas.
O empresário da banda, Enrique Paulino, disse em entrevista coletiva, que o show começou por volta das 00h15min (horário local), tendo o teto desabado uma hora depois do início do evento.
Já o presidente do país, Luis Abinader, afirmou que todas as agências de resgate estão “trabalhando incansavelmente” para ajudar as vítimas.
“Lamentamos profundamente a tragédia que ocorreu na boate Jet Set. Estamos acompanhando o incidente minuto a minuto desde que ocorreu“, disse ele em suas redes sociais.
Muitos parentes e amigos das vítimas foram até o local em busca de informações. Foi necessário a intervenção das autoridades policiais para abrir espaço para a chegada das ambulâncias e viaturas dos bombeiros.
“Vocês têm que cooperar com as autoridades, por favor. Estamos removendo as pessoas”, disse um oficial em um megafone.
Em um dos hospitais da cidade, para onde foram levados alguns feridos, uma autoridade dizia em voz alta os nomes dos feridos que sobreviveram ao desastre.
Com informações das agências Brasil e Estado