O amor é um sentimento que nem sempre traz felicidade.
Teria alguém se apaixonado, amado,
sem nunca ter sofrido, chorado?
No final de um grande amor sempre vem a solidão.
Se é que um grande amor um dia chega ao fim.
O coração nem sempre responde à razão.
Ou melhor, ele nunca responde à razão!
como eu queria entender, esse meu coração.
Ama sem ter razão e não quer te esquecer!
Queria terminar, parar de sofrer, seguir outro destino.
Mas todos os caminhos me levam pra você.
Não sei o que estou fazendo
Nem se vai ser melhor!
Estou indo embora, te deixo agora
Um bilhete de adeus!
Por causa de você, foi que eu aprendi.
Que a melhor saída é viver a vida,
longe de você, e do seu amor que me faz sofrer.
Esse coração idiota, parece que gosta mesmo de sofrer
Sofro a cada momento, cada pensamento que me lembra você
Você com seus beijos me aquece e me enlouquece de tanto prazer
E que depois me ignora, parece que gosta de me fazer sofrer!
Eu eu queria entender, esse meu coração
Ama sem ter razão, vive na solidão,
E não quer te esquecer!
Queria terminar, parar de sofrer, seguir outro destino.
Mas todos os caminhos me levam pra você.
Esse coração idiota, parece que gosta mesmo de sofrer
Sofro a cada momento, cada pensamento que me lembra você
Você com seus beijos me aquece e me enlouquece de tanto prazer
E que depois me ignora, parece que gosta de me fazer sofrer!
Como eu queria entender, esse meu coração
Ama sem ter razão, vive na solidão,
E não quer te esquecer!
Queria terminar, parar de sofrer, seguir outro destino.
Mas todos os caminhos me levam pra você.
O violão certamente é um instrumento típico do cancioneiro popular brasileiro. Mas assim como tantas outras coisas não foi criado no Brasil e sim aperfeiçoado e excelentemente manejado. Sua origem tem duas fortes vertentes: uma condiz com uma forte ligação com a península ibérica, levada pelos árabes e a outra na Grécia, descendendo da Lira. Também podemos lembrar do “Alaúde” ou ainda da “Cítara”, mas certamente existem gravuras de épocas anteriores a Cristo, lembrando pessoas tocando instrumentos com a aparência do violão e da viola. Mas independente disso, a música essencialmente evidenciada pelos instrumentos de corda, construíram o universo da música caipira.
E essa musicalidade, atualmente, representa a manifestação popular de maior importância para a identidade cultural brasileira. Até porque, está calcada justamente na diversidade de ritmos, pelo violão ou pela viola ou craviola e também pelas narrativas e causos. Ser sertanejo é ter amor a terra, e que traz em suas mãos calejadas pelo trabalho, um pouco de poesia e das misturas étnicas. E tudo isto chegou ao mundo fonográfico lá no final da década de 20 com Cornélio Pires, grande jornalista e pesquisador da cultura musical brasileira que convenceu a gravadora Colúmbia a investir no gênero. E assim esse sentimento vai passando de pai pra filho tal qual um legado.
E assim foi com a dupla Jads e Jadson. Do pai, amante da música e de um sonho ao colocar o nome de batismo com as iniciais do próprio nome “José Alves dos Santos” também veio o dom de cantar, tocar e compor. Aliás, as composições da dupla recebem influências de compositores antigos, falando de carinho, atenção e amor na linguagem tradicional. São eternos apaixonados pela vida, pela música e pelas pessoas. E chegam e-mails a redação de pais dos pequenos fãs da dupla que já estão se preparando para acompanhar, com outros “admiradores mirins” os cantores no camarim, nos próximos shows. O próximo no MS será realizado dia 15 de janeiro na nossa Cidade Branca – Corumbá, Capital do Pantanal E assim eles demonstram que não importam o sobrenome ou o que carregam no bolso, que importa é a pureza do coração e a capacidade de amar. Desilusões e tristezas fazem parte da vida e da música, mas o amor faz renascer a vida. O amor faz o humor vulnerável parecer mais vulnerável, faz seguir o vento ou nadar contra a corrente, mas sempre cantando.
E Jads e Jadson, ainda que paranaenses abraçaram e foram abraçados por Mato Grosso do Sul, e assim trilham seu caminho de vitórias, sem esquecer o essencial: o público e o sentimento deles, cantado em verso e prosa; e como bem dizia os amigos: Flavinho Tinto, Nando Marx, Douglas Melo e o próprio Jadson …Toca aí um João Mineiro e Marciano, to sofrendo mas tá passando.
(*) Crítico Musical