Tops falam de suas expectativas na coletiva do Oi HD São Paulo Open

Entrevista reuniu as 3 feras que disputam o Título Mundial: Filipe Toledo, Adriano de Souza e Gabriel Medina, além de Jack Freestone e Kanoa Igarashi na Pousada Tambayba.

Gabriel Medina - Foto: Diego Sgamba TTI/DF8

Gabriel Medina – Foto: Diego Sgamba TTI/DF8

Uma movimentada coletiva de imprensa promovida pelo Oi HD São Paulo Open of Surfing apresentado por Banco do Brasil reuniu as três grandes estrelas do surf brasileiro (e mundial) na atualidade. Filipe Toledo, Adriano de Souza, o Mineirinho, e Gabriel Medina, que estão na briga pelo título mundial do WCT deste ano, atenderam aos jornalistas na Pousada Tambayba, junto com o australiano bicampeão mundial Jack Freestone e o norte-americano Kanoa Igarashi, duas novidades para a elite mundial de 2016.

As atenções, como não poderia deixar de ser, ficaram voltadas para o trio brasileiro, que protagoniza o melhor momento do surf do Brasil. Eles atenderam os muitos jornalistas na coletiva, depois em entrevistas exclusivas e em sessões de fotos. O tema principal foi a disputa do título na etapa final do Samsung Galaxy Championship Tour, em dezembro, na emblemática Praia de Pipeline, no Havaí, mas eles também enalteceram a participação no QS 10000 “em casa”.

Filipe Toledo - Foto: Diego Sgamba TTI/DF8

Filipe Toledo – Foto: Diego Sgamba TTI/DF8

Filipe, que defende o título, disse que o objetivo é o bicampeonato. “Estou amarradão de estar de novo em Maresias e, quem sabe, tentar o bicampeonato. Aqui é um lugar muito especial, que já competi muito na minha carreira como amador em muitos campeonatos, paulista, brasileiro. Contra o Gabriel, vi muito o Mineiro. É um prazer estar no Brasil, é uma energia boa”, falou.

Adriano lembrou que Maresias é próximo de sua cidade natal, Guarujá, e que está feliz em participar de um evento de seus patrocinadores. É uma grande iniciativa da Oi e da HD, que são meus patrocinadores fiéis, incentivar, trazendo as maiores estrelas para São Sebastião. Para mim, neste exato momento, o que penso é usar esse campeonato para entrar no ritmo. Espero ter bons frutos”, comentou.

Competindo praticamente em frente de casa, Medina fez as honras de anfitrião. “Legal receber todos os surfistas do QS, do WCT, Filipinho, Mineiro, em um lugar onde sempre surfei. Moro aqui. Vai ser legal. Espero altas ondas e que possamos nos divertir e nos preparar para o Havaí. Prazer competir em casa”, disse.

Adriano de Souza - Foto: Diego Sgamba TTI/DF8

Adriano de Souza – Foto: Diego Sgamba TTI/DF8

Sobre a decisão do título, todos mostram confiança. O mais experiente dos três não escondeu a ansiedade. “Para mim vai ser uma novidade. Nunca tive essa oportunidade de defender um título no Havaí. Vai ser tudo novo. Minha tática é chegar cedo e tentar surfar a onda de Pipe. Sei que é muito difícil, mas a dificuldade que vou ter, o Gabriel e o Filipe também terão, por sermos brasileiros. Vamos dar o nosso melhor”, afirmou.

“A idade está chegando (risos). Quero aproveitar a experiência do passado e usar na hora certa. O surf vai ser dos caras que estão do meu lado aqui. Quero aproveitar muito esses últimos anos do meu auge e conseguir meu objetivo em 2015”, argumentou.

Gabriel Medina revelou que repetirá sua estratégia de 2014 e que está feliz com sua recuperação. “Vou me blindar ainda mais agora. Ano passado, cheguei em situação confortável. Neste ano, estou precisando. Estou feliz por disputar o título. Começar o ano daquele jeito e acabar assim é uma honra”, destacou. “Estamos vivendo o sonho de todo o brasileiro. Sinto honrado em fazer parte desta grande geração, desta evolução. O Brasil está tendo o melhor momento no surf”, complementou.

Já Filipinho seguirá como fez até agora. “Cada um tem um jeito de focar, de se concentrar. Vou continuar fazendo o que estou fazendo. Vou me divertir, aproveitar minha família. Tentar tirar a pressão. A etapa será uma das mais faladas. Só vou me divertir e tentar tirar esse peso, que atrapalha dentro d’água”, relatou o único do tour este ano a vencer três etapas – Austrália, Brasil e Portugal.

“O nível em que o surf brasileiro está hoje em dia, nunca tinha chegado. Lugar que sempre batalhamos para ter. Disputar um título mundial com dois caras que vi a infância toda é gratificante. E saber que o esporte está sendo melhorado é muito bom”, acrescentou o atual vice-líder do WCT, que garante não se incomodar em ser favorito. “Só me preocupo em fazer a minha parte. Tenho que me importar com o meu trabalho, fazer o que eu amo”, expôs.

Foto: Diego Sgamba TTI/DF8

Foto: Diego Sgamba TTI/DF8

Sobre quem é o melhor, Medina equiparou todos os concorrentes num mesmo patamar. “Não tem um favorito em Pipe. Todos somos bons. Estamos no mesmo nível. Ninguém ganha bateria antes dela acontecer. Assim que penso”, ressaltou. “Todos que estão no pelotão da frente têm chances. Mas nem sempre as ondas estão no caminho”, reforçou Adriano de Souza.

Para Filipe, Mick Fanning é um ídolo, mas todos têm chances iguais. “Sempre fui um cara que gostei muito do Fanning. Sempre levei ele como um ídolo, por ser um profissional dentro e fora. Não é um profissional qualquer. Totalmente dedicado. Quem conhece a história, sabe o que já passou e fez para voltar mais forte. Tudo o que faz, coloca o coração. Para mim, ele é o melhor”, elogiou. “Muita gente acha que o Mick vai ser campeão por já ser três vezes campeão, por surfar o Havaí há tantos anos. Mas se estamos lá, é porque todo mundo está no mesmo nível. Todos são favoritos”, completou.

Com premiação de US$ 250 mil, o Oi HD São Paulo Open of Surfing apresentado pelo Banco do Brasil garantirá ao campeão US$ 40 mil e importantes 10 mil pontos no ranking QS, enquanto que o vice fatura US$ 20 mil e 8 mil pontos. O evento tem transmissão ao vivo pelo www.worldsurfleague.com e também pelo www.saopauloopen.com.br.

O QS 10000 Oi HD São Paulo Open of Surfing apresentado pelo Banco do Brasil tem os patrocínios de Oi e HD (Hawaiian Dreams) e Banco do Brasil, copatrocínios de Construtora Nosso Lar, Vult Cosméticos, Back Fish e Rádio 89 FM. Apoios do Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura de São Sebastião. O evento é homologado pela World Surf League, com apoio institucional da Federação Paulista de Surf, Associação de Surf de São Sebastião e Associação de Surf de Maresias. Divulgação: Revista Fluir, Waves, ESPN e 89 FM, com transmissão ao vivo pelo www.worldsurfleague.com.

A OI E O ESPORTE – A Oi tem longo histórico de apoio ao esporte, com patrocínios a grandes eventos, equipes e atletas de diferentes modalidades, como basquete, judô, futebol, surfe e skate. A companhia tem grande expertise no apoio ao esporte, seja com patrocínio ou com prestação de serviços de telecomunicações em grandes competições realizadas no país. Entre os exemplos recentes, a Oi foi uma das patrocinadoras oficiais da Copa do Mundo no Brasil em 2014 e da Copa das Confederações em 2013. A companhia também apostou no basquete patrocinando o NBA Global Games Rio 2015 e o torneio NBA 3X, além de apoiar os Jogos Cariocas de Verão e o Oi Bowl Jam de skate. A Oi também patrocinou este ano o Oi Rio Pro, a etapa brasileira do Samsung Galaxy World Surf League Championship Tour (CT), e patrocina os surfistas brasileiros de destaque na WSL: Gabriel Medina, Adriano de Souza, Filipe Toledo e Silvana Lima.

SOBRE A HD – A Hawaiian Dreams, mais conhecida como HD, surgiu no início da década de 80 buscando evidenciar o espírito do primeiro esporte radical do mundo, o surf, juntamente com o sonho daqueles que desejam deslizar sob a melhor onda do planeta, no Havaí. Hoje a HD não representa apenas uma marca de roupa que resgata esse sonho havaiano, mas a atitude e busca dos melhores momentos em cada “viagem”. Sair da rotina, encarar desafios, aproveitar ao máximo cada instante da jornada. Acompanhando a evolução do esporte, a marca também embarcou na onda do skate, esporte derivado do surf e que teve início na Califórnia, Estados Unidos, trabalhando em suas coleções uma moda streetwear cheia de atitude e originalidade.

SOBRE A WORLD SURF LEAGUE – a World Surf League (WSL) organiza as competições anuais de surfe profissional e as transmissões ao vivo de cada etapa pelo worldsurfleague.com, com todo o drama e aventura do surfe competitivo em qualquer lugar e na hora que acontecer. As sanções da WSL são para os circuitos: World Surf League Championship Tour (CT), que define os campeões mundiais da temporada, Qualifying Series (QS), Big Wave Tour, Longboard e Pro Junior. A organização da WSL está sediada em Santa Monica, Califórnia, com escritório comercial em Nova York, além de sete escritórios regionais de apoio na organização dos eventos, na América do Norte, Havaí, América do Sul, Europa, Austrália, África e Ásia.

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