A Toyota revelou nesta quarta (17) que o Corolla será o primeiro modelo a adotar a tecnologia híbrida flex. A produção e a estreia do sedã no mercado brasileiro está marcada para o último trimestre do ano, na fábrica de Indaiatuba (SP), onde é feito atualmente o sedã.
O anúncio foi feito no Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo paulista, com participação do governador João Dória. A marca japonesa investiu R$ 1,6 bilhão e gerou 900 empregos diretos.
A produção do modelo híbrido flex já havia sido confirmado em dezembro do ano passado. O modelo traz a mesma mecânica que hoje equipa o híbrido Prius. A tecnologia híbrida flex segue as diretrizes do Programa Rota 2030.
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A maior novidade do novo Corolla, claro, é a motorização híbrida. Um sistema que, no exterior, ali conta um motor elétrico de 72 cv outro a combustão de 1.8 litro com quatro cilindros, 98 cv e 14,5 kgfm. Juntos, são capazes degerar 122 cv — trabalhando no ciclo Atkinson. O consumo, segundo a montadora, é de 29,4 km/l.
Outra novidade é moderna plataforma TNGA. A base dará ao novo Corolla 4,64 metros de comprimento, 2,70 m de distância entre-eixos, 1,78 m de largura e 1,43 m de altura. Quanto ao visual, o novo Corolla brasileiro será igual ao europeu.
O projeto que permite ao veículo consumir tanto gasolina quanto etanol no motor a combustão foi desenvolvido com engenheiros da Toyota do Japão e do Brasil, além de representantes da Universidade de São Paulo, da Universidade de Brasília e da União da Indústria da Cana de Açúcar. A promessa é de que este seja o híbrido mais limpo do mundo.
Bateria de testes dos híbridos
Depois de pouco mais de um ano de testes, a Toyota confirmou que produzirá no Brasil o primeiro carro híbrido flex – o sedã Corolla. Desde março de 2018 a montadora vinha testando a tecnologia no Prius – atualmente o único representante híbrido da marca no país.
O projeto de eletrificação do novo três volumes foi desenvolvido em conjunto com engenheiros da Toyota do Japão e do Brasil, além de representantes da Universidade de São Paulo, da Universidade de Brasília e da União da Indústria da Cana de Açúcar.
Segundo a Toyota, a promessa é de que este seja o híbrido mais limpo do mundo. Os estudos feitos desde então, mostraram que o híbrido flex tem maior potencial de compensar e reabsorver as emissões do CO2 gerado desde o início do ciclo de produção do etanol.