O Tribunal de Barcelona negou um pedido da defesa de Daniel Alves para anular o julgamento por estupro iniciado nesta segunda-feira (5).
A advogada do jogador, Inés Guardiola, havia apresentado um dossiê com 450 notícias para denunciar um “suposto processo paralelo nos meios de comunicação”, o que teria violado a presunção de inocência do réu.
Leia também:
• ‘Não confia mais em ninguém’, diz amiga sobre mulher que acusa Daniel Alves
• Defesa de Daniel Alves pede suspensão de julgamento
• Mulher que denunciou Daniel Alves processará mãe do ex-lateral
No entanto, a corte considerou que nenhum direito de Dani Alves foi desrespeitado e decidiu continuar o julgamento, que está previsto para terminar na próxima quarta-feira (7).
Por outro lado, o tribunal aceitou um pedido da defesa para o ex-jogador de Barcelona, Juventus, PSG e São Paulo depor por último, enquanto a vítima apresenta seu relato nesta segunda.
O depoimento da mulher acontece a portas fechadas e com gravação de voz e imagem distorcidas para preservá-la.
Dani Alves é acusado de ter estuprado uma jovem no banheiro de uma boate em Barcelona em dezembro de 2022, e o Ministério Público pede uma condenação a nove anos de cadeia e 150 mil euros (R$ 800 mil) de indenização.
O jogador está preso preventivamente desde 20 de janeiro de 2023, após ter dado versões contraditórias sobre o caso. Inicialmente, ele negou ter tido relações sexuais com a acusadora, mas depois alegou que tratou-se de um ato “consensual”.