Aberta oficialmente no dia 03 de setembro, a 25ª edição da CASACOR Minas vem atraindo milhares de visitantes ao Palácio das Mangabeiras, que até então só era utilizado como residência oficial dos governadores de Minas. A mostra foi responsável por abrir, pela primeira vez, o imóvel para visitação e este talvez seja um dos maiores méritos desta edição. Somado a este feito, está o trabalho de 94 profissionais das áreas de arquitetura, design de interiores e paisagismo, que investiram pesado na construção de 60 ambientes que tem encantado o público.
Dentro do Palácio, todos os cômodos foram mantidos com a suas funções originais, ou seja, todos os quartos se mantiveram como quartos, cozinhas, salas, lavabo e outros espaços seguiram esta mesma diretriz, possibilitando que o público possa conhecê-lo de acordo como foi criado. Obviamente, diversas melhorias foram realizadas, entre elas a retirada de itens que não faziam parte do projeto original, como pisos, toldos, armários e divisórias, acrescentados ao longo da história do palácio. Com a realização da CASACOR, podemos dizer que o Palácio das Mangabeiras está sendo apresentado à população em sua melhor forma.
Já na parte externa, os amplos bosques e jardins convivem em perfeita harmonia com dezenas de projetos instalados como ambientes. Por conta da extensa área externa, esta é a edição da mostra com o maior número de paisagistas desde a chegada da CASACOR em Minas. São 11 ao todo, com projetos bem variados, incluindo a restauração de uma parte do projeto original de Burle Marx, sob a responsabilidade da paisagista Nãna Guimarães.
O tema apresentado nesta edição é “PLANETA CASA“. A ideia é fazer com que os frequentadores tenham a possibilidade de fazer uma reflexão sobre como a nossa relação com o mundo influencia o nosso jeito de morar. Sendo assim, a proposta é apresentar uma série de projetos que reflitam sobre como a casa deve absorver o estilo de vida de seus moradores. Atentos à questão da sustentabilidade, diversos ambientes da mostra foram inteiramente construídos a partir de técnicas capazes de reduzir a geração de resíduos, reduzindo consequentemente os custos de produção, além do ganho na agilidade deste processo construtivo. Seguindo este conceito, o bar, jardins e demais ambientes externos desta edição são pet friendly.
Cerca de 500 profissionais entre arquitetos, design de interiores, paisagistas, pedreiros, pintores, marceneiros, jardineiros e soldadores trabalharam diretamente na elaboração, construção e finalização dos ambientes. Só na parte de construção foram investidos aproximadamente R$ 10 milhões.
Projetos de destaque desta edição
Recuperar parte da história da obra feita por um mestre do paisagismo. Esse é o desafio que Nãna Guimarães se propôs a realizar na mostra deste ano. A profissional é a responsável pelo Jardim Burle Marx, que tem, aproximadamente, 400 metros quadrados. Para restaurar parte da proposta inicial, datada da década de 1950, ela teve acesso ao projeto original. Com as informações do que foi feito na época, Nãna resgatou algumas espécies nativas brasileiras que atualmente são difíceis de serem encontradas, já que caíram em desuso. Entre elas estão a Guaimbé, a Camará, a Bela Emília, a Trapoeraba Roxa, a Giesta e a Agave.
Presente pela primeira vez na mostra, Janaína Pacheco se uniu ao veterano Maurício Bomfim no projeto Casa dos Eucaliptos, que também está sendo chamada de Casa do Lago, uma das construções mais audaciosas da mostra. Bomfim inclusive é o nome por trás de todo o design de interiores, além de várias peças do mobiliário. A casa criada pela dupla está totalmente integrada à natureza, uma vez que o espaço está localizado dentro de um bosque de eucaliptos, que foi inclusive incorporado ao projeto. Nos jardins, o destaque fica por conta do lançamento da linha de mobiliário para área externa, assinada pelo premiado Jader Almeida, além de um jogo de espelhos, convidando para que os visitantes possam olhar para si enquanto estão imersos em uma pequena floresta, estabelecendo uma conexão com o meio-ambiente.
Com aproximadamente 250m², o Lazer do Jardim, assinado pela arquiteta Estela Netto, é outra atração à parte. Certamente chama a atenção do visitante pela imponência e pelas grandes proporções. Construído a partir de uma técnica em treliça metálica espacial e steel frame, o espaço reúne diversos ambientes como Home Cinema, Espaço Gourmet, Adega e Lounge da Lareira e é um dos exemplos de construções que prezam pela redução do volume de resíduos gerados, apresentando métodos construtivos limpos e inovadores. O conceito é de um espaço totalmente voltado para o lazer e diversão, seja em uma reunião familiar ou num encontro entre amigos. Entre os destaques, a presença marcante da luz natural, por meio de um pergolado e grandes vãos em vidro, o uso de materiais e texturas naturais, além da inserção de tecnologia no espaço, que é totalmente automatizado.
Em sua quarta participação na CASACOR, Flávia Roscoe assina um dos ambientes mais desejados pelos visitantes: a Suíte do Governador. O conceito nasceu da seguinte reflexão feita por ela: “O que é ouro para você?”. Essa observação tem como objetivo apontar as responsabilidades que os políticos que ocuparam o local possuíam, não no sentido material, mas no de valorizar o que é do povo, no verdadeiro propósito de habitar aquele espaço. Os visitantes encontrarão, ao longo do ambiente, tons discretos em dourado, uma mesa de trabalho, uma poltrona de leitura de frente para uma bela vista, uma mesa para tomar o café da manhã, um painel atrás da cama que remete à época da construção da casa na década de 1950, além de várias obras de arte. A ideia foi criar a sofisticação e a leveza do acolhimento em um mesmo local.
Norah Fernandes e a estreante Bárbara Nobre são as responsáveis pelo projeto Gabinete. Por meio de uma pesquisa realizada para entender como era o uso do local, além de valorizar os objetos originais da década de 1950, as profissionais optaram por contar a história do lugar por meio da decoração. Peças como um painel e uma sanca de iluminação de estrutura metálica daquela época foram restauradas. Um sofá do período também compõe o ambiente. Para trazer contemporaneidade, móveis no estilo Hi-Tech, como cadeiras ergonômicas, compõem a cena. O grande diferencial é o conceito inovador que as arquitetas apresentam para o layout do escritório, seguindo um hábito turco na disposição das cadeiras que promove a interação de todos no ambiente.
A Cozinha Leroy Merlin é outro projeto que merece destaque. Assinada por Felipe Soares, a proposta foi criar uma cozinha tipicamente mineira. O ambiente de 38m² procura ressignificar o mobiliário tradicional de armazéns e cozinhas do interior do estado de uma maneira extremamente minimalista e sofisticada. O projeto possui uma ilha central integrada a uma bancada, mesa e um fogão a lenha na extremidade. Materiais artesanais como tijolo de barro, uma releitura do tradicional vermelhão e o ladrilho hidráulico, além de obras de arte de importantes artistas mineiros contemporâneos, como Mabe Bethônico e Flávia Bertinato, também compõem o local. Um armário aberto, nos moldes das antigas vendas/armazéns, completa o espaço.
Valorizar a experiência de degustar um bom vinho, em um ambiente em meio aos jardins do Palácio das Mangabeiras, compartilhando momentos agradáveis com familiares e amigos. Essa é a proposta da Casa de Vinhos, assinada pela arquiteta Silvia Carvalho, que tem surpreendido os visitantes. O espaço reproduz o universo das vinícolas, utilizando elementos naturais como a pedra (sintomaticamente a escolhida se chama Sauvignon) que reveste tanto as paredes externas como internas, além da madeira e do couro, tudo pensado para que ampliar a experiência dos usuários. Protagonista, a adega foi projetada em cubo de vidro, como se fosse um enorme quadro iluminado. Ela acomoda 400 rótulos, suspensos por tubos de madeira, que podem ser facilmente localizados por um aplicativo para celular: ao escolher a procedência do vinho, uma luz de led acende somente os que são do país escolhido. A iluminação do espaço também é cênica, se a pedida for um Chardonay, a luz é mais vibrante, para os tintos, ela fica mais intimista. Beleza e muita sofisticação na área externa e também na parte de dentro que, entre outros detalhes, conta com uma mesa redonda em Pau Ferro, de oito lugares, destinada às confrarias, além de uma bancada gourmet para apoio na confecção de pratos e higienização de taças e uma prateleira com várias taças e rótulos raros.
O Pavilhão Marelli, assinado por Fernanda Villefort, também tem chamado bastante atenção do público, por apresentar um olhar afetivo para o espaço corporativo que faz com que o usuário se aproxime de elementos multissensoriais. O ambiente propõe um percurso em forma de galeria para contemplação e comunicação com a arte, além de uma setorização integrada entre três esferas: BUSINESS (reuniões/conexão com o outro) + MEETING (treinamento / palestras / conexão com o mundo) + COWORKING (trabalho individual / conexão consigo mesmo / foco). Uma grande bancada de apoio serve para oferecer desde o típico cafezinho até um espumante para um happy hour. Já na parte da arquitetura, a proposta é a de trabalhar com materiais naturais e muita integração entre o interior e o exterior. Para isso, foi criado um invólucro em aço corten com faixas ritmadas e intercaladas com o vidro incolor para gerar sensações e intensidades de luz também variadas. Há ainda a presença de um jardim vertical interno que dialoga com o entorno e enfatiza a importância da conexão com a natureza.
Um espaço de pesquisa e de descobertas. Assim, Ana Bahia e Sarah James descrevem a a proposta do Marble Lab, a cozinha funcional desta edição. O objetivo foi criar um espaço propenso às experiências, sejam elas sensoriais ou espaciais. O projeto propõe diversas maneiras de uso e ocupação do local, como aulas de culinária, jantares, palestras e reuniões que também podem ser feitas ao ar livre. Um dos pontos altos do ambiente é o design do mobiliário feito com materiais como ônix, inox, pedra sabão e feltro, utilizados de maneira inusitada. A arquitetura foi pensada como um bloco cujos ângulos não retos provocam diferentes visadas a cada ponto de partida.
Batizado de Refúgio, o loft assinado por Júnior Piacesi, é um dos primeiros fortes impactos junto ao público, já que está no início do percurso. Ele é totalmente inserido no contexto em que está implantado sem criar ruído junto à paisagem graças à fachada mimética integralmente revestida em espelho, que cria jogo de esconde-esconde em meio ao bosque de eucaliptos. Uma grande passarela liga a rua à casa, que parece voar, a seis metros do solo firme, permissão dada pela estrutura metálica de seu esqueleto. Internamente estão dispostos a cozinha, a mesa, a cama, o closet, o banheiro e um espaço de meditação, tudo integrado com a leveza do concreto do piso e das placas de cimento que encapam uma parede longitudinal. Do lado oposto, o fechamento é todo em vidro, que também está em uma faixa no teto: privilegiando a entrada de luz natural e a visão que se tem da paisagem dos eucaliptos – à noite eles também ganham iluminação especial. Destaque para os móveis e luminária de design assinado.
A Sala das Palmeiras, de Carla Cruz e Philipe Pinheiro, é outro ambiente de impacto. Sem limites entre o interno e o externo, o projeto da dupla contrasta a rigidez externa da arquitetura brutalista das placas cimentícias aparentes em formato ortogonal com a fluidez entre o living, jantar e adega. O espaço é delimitado pelo uso e não por divisões físicas e se destina à convivência e à contemplação do entorno. O layout e o mobiliário tem caráter orgânico, com poucos itens e uma paleta bem clean. O projeto pensou o ambiente como uma tela em branco em que as pinceladas são os móveis e a luz que toca as superfícies. Destaque para a mesa de jantar orgânica, desenhada pelo escritório em lâmina de madeira natural Grigio Italiano e para as duas arandelas douradas Vent, da Foscarini, a luminária de piso Galáxia, da Archela, e a arandela da adega Arco, do Estudio Rain.
A proposta do português radicado em Belo Horizonte, José Lourenço para o espaço batizado de Minas Workpod foi criar um escritório móvel para que o governador pudesse trabalhar em outras cidades em caso de urgências, catástrofes ou outras necessidades. A primeira coisa que chama a atenção no edifício orgânico é o brise inovador em mármore paginado no janelão em curva. Industrial por fora, com o aço virgem do contêiner em uma parte à mostra e o restante em azul Klein, internamente o escritório é bastante aconchegante, com teto e piso em madeira vinílica e paredes em cinza claro. Na porta do contêiner, foi montada uma cozinha que se abre para o público democraticamente. Na sequência, a privacidade de um pequeno estar com mesinha e duas poltronas e, mais adiante, finalizando, o espaço oval onde estão os breezes, com mesa de reunião desenhada pelo arquiteto, também oval, em mármore e madeira incrustada no centro.
Daniel Tavares e Marcus Paschoalin, autores do Estúdio do Artista, apresentam um projeto totalmente dentro do conceito da sustentabilidade, gerando o mínimo de lixo em sua execução e, ao mesmo tempo, bastante criativo. Com estrutura feita de andaimes multidirecionais e cobertura em sombrite, materiais fáceis de instalar e desmontar, ele apresenta dois vãos livres de cinco metros, cada um destinado a uma finalidade. O piso cimentício de chapas grossas é rústico e tem traços que remetem ao travertino. No primeiro vão, foi criado um estar em paleta neutra, um contraponto ao colorido das obras, com sofá modular, poltronas assinadas Mula Preta e proposta bem no estilo galeria de arte. No outro ambiente, o de trabalho do artista, destaca-se o armário em laca vinho fechado e a mesa com estrutura metálica e tampo em porcelanato e banquetas, em pegada industrial. Foco também no tapete, um capacho em fibra de coco e no verde do paisagismo que dá ainda mais vida ao espaço.
Um dos locais mais badalados, entre os ambientes desta edição da CASACOR Minas certamente é o Bar D’O Italiano, assinado por Lucas Lage. À beira da piscina, ele foi inspirado nos rooftops novaiorquinos. A madeira do deck, de seis centímetros de espessura e desenho cartesiano, utilizou a técnica japonesa de queima Shou Sugi Ban, que ao carbonizá-la, cria uma casca resistente ao tempo. Em contraponto, a estrutura de aço da cobertura segue a organicidade da piscina. O bar, todo em madeira natural tem balcão em pedra Perla Santana retroiluminada e, sobre ele, pendem luminárias latão natural escovado que ganharam pintura dourada em estilo art déco. Multifuncional, o mobiliário é colorido, leve e fácil de transportar, com pufes, mesas em formatos variados, com destaque para a mesa com tampo de vidro de Zanini de Zanine e ainda cadeiras, lounge chairs e espreguiçadeiras que dão ritmo e descontração ao ambiente. Uma proposta ambígua de uso faz com que, de dia, a protagonista seja a piscina e, à noite, com o glamour das luzes acesas, ela ceda lugar para o bar.
Preservação e patrimônio
O convênio de cooperação celebrado em junho entre o Estado e a Codemge destaca a importância da adequada manutenção e preservação do Palácio das Mangabeiras, que tem projeto inicial de autoria do arquiteto Oscar Niemeyer, com jardins planejados pelo paisagista Roberto Burle Marx. Além do evento, a proposta é que a CASACOR continue promovendo uma série de benfeitorias, obras de infraestrutura, restauro, recuperação, manutenção e vigilância do espaço que está sendo ocupado por ela durante o período médio de seis meses ao ano, pelos próximos quatro anos.
Durante a 25ª edição da mostra, o público pode conferir o resultado do trabalho, promovido pela CASACOR Minas, de resgate e restauro do projeto paisagístico e arquitetônico do Palácio. Uma parte do jardim, inclusive, já pode ser vista com as espécies originais do projeto, em conformidade com o desenho de Burle Marx. Para Eduardo Faleiro, a mostra é uma oportunidade de abrir a porta de edifícios emblemáticos, que todos têm vontade de conhecer. “Só valorizamos aquilo que conhecemos. Então, temos uma luta muito grande na valorização do patrimônio histórico e consideramos a importância de que a população conheça, entre, entenda a beleza e ajude, de uma forma conjunta, a preservar mais o que ainda nos restou de memória da cidade”, conclui.
Sustentabilidade
Encarregada pela gestão dos resíduos gerados na CASACOR, a Aterra é a parceira sustentável da CASACOR Minas e atende a todos os projetos desta edição. A empresa é responsável pela correta destinação de rejeitos de obra. Todo o material recolhido até o momento está sendo destinado a um aterro de resíduos da Construção Civil – Classe A, que tem como característica reutilizar ou reciclar os sedimentos condicionados. De acordo com o diretor operacional da instituição, Bruno Giovannini, foram recolhidas até o momento 61 toneladas de resíduos, sendo 70% de entulhos/podas de árvores e plantas, 10% de papelão, 8% de metais e 12% de outros materiais. Esse volume de detritos representa 47% do total dos sedimentos retirados na mostra de 2018, quando foram coletados 13.000kg de entulhos, 1.902 kg de papelão, 1.493kg de metalon, 102kg de plástico e 3.000kg de entulho reaproveitado. A expectativa é de que até o final da mostra deste ano, quando ocorrerá a desmontagem de todos os ambientes, sejam recolhidas 200 toneladas de rejeitos. Os materiais de revestimentos de parede e pisos serão destinados a projetos sociais.
Sobre o Palácio das Mangabeiras
Inaugurado oficialmente em 1955, o Palácio das Mangabeiras foi construído entre 1951 e 1955 para ser a residência oficial dos governadores de Minas Gerais. A edificação vem sendo utilizada para esta finalidade desde a sua inauguração, ocorrida durante o governo de Juscelino Kubitschek. Tudo indica que o projeto arquitetônico é assinado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Já o projeto paisagístico original é de Roberto Burle Marx, duas grandes referências em suas áreas de atuação. Localizado aos pés da Serra do Curral, o Palácio segue o estilo modernista. Apesar de não ter as dimensões que outros palácios tradicionais da cidade como o da Liberdade, por exemplo, o Palácio das Mangabeiras tem uma importância histórica para a política de Minas Gerais, sendo palco de inúmeras reuniões e encontros decisivos.
Sobre a CASACOR Minas
A CASACOR é reconhecida como a maior e melhor mostra de arquitetura, design de interiores e paisagismo das Américas e reúne, anualmente, renomados profissionais. Em 2019 chega à sua 25a edição em Minas Gerais e com mais de 20 eventos nacionais (Alagoas, Bahia, Brasília, Campinas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Interior de SP, Litoral de SP, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina) e seis internacionais (Miami, Peru, Chile, Equador, Bolívia e Paraguai).
CASACOR Minas Gerais
Datas: Até 13 de outubro
Local: Palácio das Mangabeiras (Rua Mário Costa Tourinho, s/n – Mangabeiras – BH/MG)
Ingressos: R$60 inteira e R$30 – meia / Passaporte (visitas ilimitadas): R$180,00
Ao adquirir ingresso no valor de inteira e cadastrar seu CPF na bilheteria, o visitante tem acesso a 50% de desconto nas próximas visitas.
Vendas na bilheteria ou pelo site: www.ingresso.casacor.com
Horários de funcionamento:
De terça a sexta, das 15h às 22h
Sábados: das 12h às 22h
Domingos e feriados: das 12h às 19h
Informações: www.multicult.cc
Bar e jardins pet friendly