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Foto: Divulgação
Resultado do mês de dezembro de 2024
A parcela de óleo da União atingiu novo recorde mensal em dezembro, chegando a 118 mil barris por dia, incluindo a produção dos contratos de partilha e das áreas não contratadas de Atapu e Tupi. Em dezembro, a União teve direito a 201 mil m³ de gás natural por dia em cinco contratos de produção e no AIP de Tupi.
Resultado do ano de 2024
Petróleo
Em 2024, os contratos em regime de partilha registraram uma produção total de óleo de 370,6 milhões de barris, um crescimento de cerca de 15% em relação ao ano anterior. Estes contratos responderam por cerca de 30% da produção nacional. O campo de Búzios foi o principal produtor neste regime, com 193,79 milhões de barris de óleo, seguido de Mero, com 91,38 milhões, e Sépia, com 33,67 milhões. Ao longo do ano, oito contratos produziram óleo em regime de partilha com 66 poços e 14 plataformas, sendo que o FPSO Marechal Duque de Caxias entrou em produção em 2024. Os dados fazem parte do encarte anual do Boletim Mensal da Produção divulgado nesta terça-feira (18) pela PPSA e estão disponíveis no site da empresa.
A União teve direito a uma produção de 27,9 milhões de barris de óleo do pré-sal em 2024, incluindo, além das parcelas dos contratos de partilha, a produção das áreas não contratadas de Atapu, Mero e Tupi. O volume é 65% acima do registrado em 2023 (16,9 milhões de barris). Mais da metade da produção da União veio do Campo de Mero (17,39 milhões de barris), que opera hoje com quatro navios-plataformas. Na sequência, estão os campos de Búzios (3,08 milhões de barris) e Entorno de Sapinhoá (2,97 milhões de barris). Desde 2017, a União acumula um total de 69,21 milhões de barris de óleo produzidos.
Segundo Tabita Loureiro, Presidente interina da PPSA, o crescimento da produção da União dobrou ao longo de 2024, considerando não só o aumento da produção dos contratos de partilha, como também a redução do teto de recuperação do custo em óleo em alguns módulos de Mero. “Tivemos um excelente retorno em Mero em 2024. Este aumento já era previsto contratualmente e daqui pra frente, haverá uma curva cada vez mais significativa de crescimento do óleo da União. Fechamos dezembro com novo recorde de produção e nossos estudos apontam para uma produção média em torno de 140 mil barris por dia ao longo de 2025 e de mais de 500 mil barris por dia em 2030, quando o regime de partilha atingirá seu pico”, explicou.
Gás natural
Em 2024, os contratos de partilha exportaram 1,3 bilhão de m³ de gás natural, uma alta de 55% em relação ao ano anterior. O campo de Búzios foi responsável por cerca de 80% desse volume, seguido de Sapinhoá e Sépia. No ano, a União teve direito a 58 milhões de m³ de gás natural. O volume é 38% maior do que o registrado em 2023, mas ainda está abaixo do patamar alcançado em 2022, quando foram exportados 64 milhões de m³ de gás natural. O resultado é explicado pelo estágio atual do processo de recuperação de custos em Sapinhoá, que responde pela maior parte da produção da União.