Dona Fezinha começou a trabalhar na usina Ariadnópolis, no sul de Minas, aos 9 anos. Nunca teve carteira assinada. Quando a empresa faliu, em 1996, não recebeu seus direitos trabalhistas. Sem ter para onde ir, ela e seus colegas ocuparam a área da usina falida, onde hoje cultivam café e demais produtos orgânicos. Duas décadas depois, a empresa pede na Justiça a reintegração de posse, e mais de 450 famílias estão sob a ameaça de serem despejados.