O período de chuvas já começou e o risco de proliferação do mosquito Aedes Aegypti, principal transmissor da dengue, também. Por isso, os cuidados devem ser redobrados.
O Brasil é o país responsável pelo maior número de casos de dengue no mundo. Em 2018, Mato Grosso do Sul notificou 9.631 casos de dengue, com uma indigência de 362 casos a casa 100 mil habitantes. O número já é considerado de média incidência, mas em Três Lagoas a situação é ainda mais preocupante, pois a cidade registrou 53% do número de casos do estado inteiro, com 5.186 notificações de dengue. O número equivale a 4.730 casos a cada 100 mil habitantes.
Além disso, entre as quatro mortes decorrentes de casos de dengue, três foram em Três Lagoas. Outras duas mortes na cidade por conta da doença estão sendo investigadas. Esses dados são do Boletim Epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde), que também apontou que em Campo Grande a incidência é média. Foram 2.344 casos notificados em 2018, com uma incidência de 281 casos para cada 100 mil habitantes.
Para evitar a doença, além da limpeza e não deixar água acumulada, é possível se vacinar contra a dengue. Segundo o Dr. Alberto Jorge Félix Costa CRM-MS 1266, médico e diretor técnico responsável da Imunitá Centro de Imunização, a clínica possui doses das vacinas. “A Imunização contra a dengue é muito importante, pois reduz drasticamente os casos graves da doença e também o número de internações”, explica.
A dengue é uma doença séria e quase metade da população mundial vive atualmente em áreas endêmicas.
A Dengvaxia – primeira vacina contra dengue 1,2,3 e 4 (recombinante e atenuada) atende:
- Homens e Mulheres com idade de 9 a 45 anos, que já tiveram a doença, mas não poderá ser administrada em gestantes e lactantes
- Protegerá contra os quatro sorotipos da dengue
- 93% de redução de casos graves da doença
- 81% de redução de hospitalizações
- 66% de redução de casos de dengue
- Eficácia comprovada contra os 4 sorotipos
Doses da vacina: Serão três doses com intervalo de seis meses entre elas.